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Título: Mobilização do segmento superior no pós-operatório de cirurgia cardíaca
Título(s) alternativo(s): MOBILIZAÇÃO DO SEGMENTO SUPERIOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA
Autor(es): Mattos, Simone Paula Chaves
Viana, Patrícia Alcântara
Palavras-chave: Esternotomia mediana
Precauções quanto à esternotomia
Fisioterapia
Protocolo de exercícios
Data do documento: 2014
Resumo: Introdução: O tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de cirurgia cardíaca durante a fase hospitalar tem como objetivos principais reduzir o tempo de hospitalização, evitar os efeitos negativos do repouso prolongado no leito e estimular o retorno mais breve às atividades físicas cotidianas. Para tanto, a fisioterapia utiliza protocolos contendo exercícios respiratórios e motores. No entanto, evidências divergentes por parte da literatura sobre a mobilização dos membros superiores e seu impacto sobre a estabilidade do esterno propiciam a formulação de protocolos com raso amparo científico. Objetivos: O propósito deste artigo foi fazer uma revisão da literatura sobre os protocolos utilizados pelos fisioterapeutas durante a fase hospitalar pós-cirurgia cardíaca com ênfase à movimentação dos membros superiores e às orientações quanto às atividades após a alta hospitalar. Métodos: Realizou-se uma revisão da literatura nas bases de dados eletrônicas e na biblioteca da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e foram selecionados artigos científicos publicados entre os anos de 2004 a 2014. Resultados: A pesquisa inicial identificou 63 referências e 6 publicações científicas preencheram os critérios inicialmente propostos. Na maioria dos protocolos analisados, os exercícios com os membros superiores têm início no 1º dia de pós-operatório. As orientações quanto à amplitude de movimento permitida durante a movimentação dos membros superiores, o limite de peso, os movimentos bilaterais e unilaterais e a utilização de auxiliadores de marcha são divergentes entre os protocolos. Apesar da recomendação frequente de restrições envolvendo a movimentação dos membros superiores no pós-operatório, o impacto que a movimentação destes exerce sobre o esterno em fase de cicatrização não é conhecido e as restrições são, portanto, baseadas em razões teóricas. Conclusão: Na maioria dos estudos observados, exercícios com os MMSS são prescritos no pós-operatório de cirurgia cardíaca durante a fase hospitalar. No entanto, fazem-se necessárias pesquisas futuras baseadas em evidências para ratificar essa prática
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/344
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