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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/31
Título: | Desenvolvimento de um Escore de Risco Para Falência da Extubação em Pacientes com Traumatismo Cranioencefálico |
Autor(es): | Rocha, Mário de Seixas Guedes, Alexis Dourado Camelier, Aquiles Assunção Cruz, Constança Margarida Sampaio Lima, Januário Gomes Mourão e Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo Reis, Helena França Correia dos |
Palavras-chave: | Extubação Traumatismos encefálicos Fatores de risco Desmame do respirador Unidades de terapia intensiva Escala de resultados de Glasgow |
Data do documento: | 2012 |
Editor: | Escola de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | A identificação do momento certo para extubação pode influenciar tanto para evitar falência da extubação como extubação retardada, que por sua vez implicam em maior tempo de ventilação mecânica e suas complicações. Objetivos: Desenvolver um escore de risco da falência de extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) e verificar se existe associação entre a falência da extubação e desfechos clínicos e funcionais. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 311 pacientes com TCE nas unidades de terapia intensiva de um hospital de referência em trauma. Um modelo de regressão logística múltipla foi desenvolvido para prever o risco de falência de extubação. Resultados: A falência de extubação ocorreu em 43 pacientes (13,8%). O escore foi criado pela soma aritmética de pontos dos preditores independentes. Cinco preditores foram identificados: sexo feminino (4 pontos), escore da escala de Glasgow motor ≤ 5 (4 pontos), volume de secreção moderado a grande (4 pontos), tosse ausente ou fraca (3 pontos) e tempo de ventilação mecânica ≥ 10 dias (2 pontos). Foi calculado o escore de risco para cada paciente e definidas três categorias de risco: baixo (0 a 3 pontos), moderado (4 a 7 pontos), alto (8 a 17 pontos). A estatística C para o escore de risco em pontuação foi de 0,81. A mortalidade hospitalar foi de 4,5% nos pacientes com sucesso e de 20,9% naqueles com falência da extubação (p=0,001). O tempo de permanência hospitalar nos pacientes com falência da extubação foi significativamente maior do que naqueles com sucesso (27 (19,2-36,8) vs. 44 (24,5-59,5, p=0,002). Os pacientes com falência da extubação apresentaram menor capacidade funcional na alta hospitalar. Conclusão: Um escore de risco foi desenvolvido para predizer falência de extubação em pacientes com TCE, podendo facilmente ser aplicado na unidade de terapia intensiva (UTI). E a falência da extubação esteve associada a maior mortalidade, maior permanência hospitalar e menor capacidade funcional na alta da UTI e hospitalar. |
URI: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/31 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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