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Título: Inferência Bayesiana quanto ao Valor do Escore de Cálcio Zero como Filtro na Investigação da Dor Torácica Aguda em Unidade Coronariana
Título(s) alternativo(s): Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Autor(es): Noya-Rabelo, Márcia Maria
Correia, Luis Cláudio Lemos
Esteves, Fábio P.
Carvalhal, Manuela
Souza, Thiago Menezes Barbosa de
Sá, Nicole de
Correia, Vitor Calixto de Almeida
Alexandre, Felipe Kalil Beirão
Lopes, Fernanda
Ferreira, Felipe
Palavras-chave: Síndrome Coronariana Aguda / diagnóstico; Dor no Peito; Calcinose / diagnóstico; Valor Preditivo dos Testes; Serviços Médicos de Emergência.
Data do documento: 2017
Resumo: Fundamento: A acurácia do escore de cálcio coronário zero como um filtro nos pacientes com dor torácica aguda tem sido demonstrada na sala de emergência e nos ambulatórios, populações com baixa prevalência de doença arterial coronariana (DAC). Objetivos: Testar o papel do escore de cálcio zero como filtro nos pacientes com dor torácica admitidos numa unidade coronariana intensiva (UCI), na qual a probabilidade pré-teste de DAC é maior do que em outras populações. Métodos: Pacientes foram submetidos a tomografia computadorizada para quantificar o escore de cálcio, DAC obstrutiva foi definida por uma estenose mínima de 70% na cineangiocoronariografia invasiva. Um escore clínico para estimar a probabilidade pré-teste de DAC obstrutiva foi criado em amostra de 370 pacientes, usado para definir subgrupos na definição de valores preditivos negativos do escore zero. Resultados: Em 146 pacientes estudados, a prevalência de DAC foi 41% e o escore de cálcio zero foi demonstrado em 35% deles. A sensibilidade e a especificidade para escore de cálcio zero resultaram numa razão de verossimilhança negativa de 0,16. Após ajuste com um escore clínico com a regressão logística para a probabilidade pré-teste, o escore de cálcio zero foi preditor independente associado a baixa probabilidade de DAC (OR = 0,12, IC95% = 0,04–0,36), aumentando a área abaixo da curva ROC do modelo clínico de 0,76 para 0,82 (p = 0,006). Considerando a probabilidade de DAC < 10% como ponto de corte para alta precoce, o escore de cálcio aumentou a proporção de pacientes para alta precoce de 8,2% para 25% (NRI = 0,20; p = 0,0018). O escore de cálcio zero apresentou valor preditivo negativo de 90%. Em pacientes com probabilidade pré-teste < 50%, o valor preditivo negativo foi 95% (IC95% = 83%–99%). Conclusão: O escore de cálcio zero reduz substancialmente a probabilidade pré-teste de DAC obstrutiva em pacientes internados em UCI com dor torácica aguda. (Arq Bras Cardiol. 2017; 109(2):97-102)
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/3006
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