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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/2931
Título: | Perfil de polimorfismo genéticos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico com ou sem artropatia de Jaccoud |
Autor(es): | Santiago, Mittermayer Barreto Lima, Isabella Vargas de Souza Lopes, Taísa Manuela Bonfim Machado Gois, Luana Leandro Sousa, Anna Paula Mota Duque |
Palavras-chave: | Lúpus Eritematoso Sistêmico. Artropatia de Jaccoud. Polimorfismos. |
Data do documento: | 30-Jul-2018 |
Editor: | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | Introdução: Genes como o Antígeno Leucocitário Humano (HLA), o Transdutor de Sinal e Ativador da Transcrição 4 (STAT4), o Fator 5 Regulador de Interferon (IRF5) e Quinase Linfóide B (BLK) podem contribuir para induzir autoimunidade através da ativação de células B e T e aumento da produção de Interferon. Eles foram associados a Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) após estudos do genoma humano inteiro (GWAS), em populações européias, asiáticas e ameríndias não-brasileiras. Os objetivos deste estudo são: avaliar se há associação desses genes com a presença de LES, em pacientes brasileiros, portadores ou não de Artropatia de Jaccoud (AJ), e verificar sua possível relação com o tipo de apresentação clínica e laboratorial de LES. Métodos: 144 pacientes com diagnóstico de LES, cadastrados em dois serviços de Reumatologia - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES)/Universidade Federal da Bahia (UFBA), Brasil - foram incluídos neste estudo. Destes pacientes com LES, selecionamos 38 portadores de AJ. Um grupo de 614 indivíduos sem LES foi utilizado como controle negativo. As características clínicas e laboratoriais dos pacientes com LES, com ou sem AJ, foram avaliadas. Todos os participantes foram genotipados para os polimorfismos rs9271100, rs7574865, rs10488631 e rs13277113 nos genes HLA, STAT4, IRF5 e BLK, respectivamente, pela técnica de PCR em tempo real. Para o cálculo das frequências genotípicas, utilizou-se os modelos de herança aditivo e alélico. As frequências alélicas e genotípicas foram correlacionadas com a presença de LES, suas manifestações clinico-laboratoriais e AJ, com ajuste para sexo, cor da pele e/ou idade, em análise multivariada. Resultados: O alelos T e os genótipos TT e GT do polimorfismo rs7574865, no gene STAT4, e o alelo C e os genótipos CC e CT do polimorfismo rs10488631, no IRF5, apresentaram maiores frequências na população com LES. Na análise multivariada, apenas o polimorfismo rs7574865, no gene STAT4, apresentou associação com LES. Não houve associação entre os polimorfismos avaliados e as manifestações do LES. Os pacientes com AJ mostraram maior tempo de doença (relacionado ao diagnóstico do LES), maior prevalência de serosite e transtornos psiquiátricos quando comparados aos pacientes com LES sem AJ. O alelo A e os genótipos AA e AG do polimorfismo rs1327713, no BLK, apresentaram associação com a presença de AJ, na população com LES. Conclusões: Este trabalho é pioneiro na avaliação de polimorfismos genéticos, em pacientes brasileiros, com LES, que desenvolveram AJ. Foi observada uma associação dos SNPs rs7574865 e rs10488631, nos genes STAT4 e IRF5, respectivamente, com o desenvolvimento de LES, conforme estabelecido previamente em outras populações. Não houve associações significativas entre esses polimorfismos e as manifestações do LES, porém a AJ apresentou um possível risco genético, relacionado ao polimorfismo rs13277113, no gene BLK. |
URI: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2931 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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