Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/2924
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Correia, Luís Cláudio Lemos | - |
dc.contributor.referees | Menezes, Marta Silva | - |
dc.contributor.referees | Ladeia, Ana Marice Teixeira | - |
dc.contributor.referees | Aguiar, Carolina Vila Nova | - |
dc.contributor.referees | Daltro, Mônica Ramos | - |
dc.contributor.referees | Lima, Rosa Garcia | - |
dc.contributor.author | Queiroz, Luiz Alberto Cravo Pinto de | - |
dc.date.accessioned | 2019-04-23T12:43:35Z | - |
dc.date.available | 2019-04-23T12:43:35Z | - |
dc.date.issued | 2018-10-25 | - |
dc.identifier.uri | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2924 | - |
dc.description.abstract | FUNDAMENTO: Em até 50% dos pacientes com dor torácica não se identifica uma causa da dor, podendo a mesma ser relacionada a aspectos psicossomáticos. Ao mesmo tempo, existem mecanismos plausíveis para o papel do estresse psicológico como gatilho na instabilização de placas ateroscleróticas, justificando uma possível causalidade entre raiva e afetos negativos com síndrome coronariana aguda (SCA). OBJETIVOS: Primário- Explorar a hipótese de que raiva e afetos negativos predisponham à instabilidade coronariana como precursor da dor torácica aguda. Secundário- Explorar a hipótese de que raiva e afetos negativos predisponham à dor torácica aguda sem justificativa anatômica. MÉTODOS: Estudo de caso-controle, com amostras selecionadas a partir de pacientes consecutivamente internados por dor torácica aguda entre agosto de 2016 e abril de 2017. No primeiro dia de internamento, pacientes foram submetidos a entrevista parametrizada, para mensuração de escala de estado de raiva, traço de raiva (STAXI-2) e afetos negativos (PANAS). Objetivo primário- Casos foram definidos pela confirmação de doença coronariana obstrutiva (≥ 70% na coronariografia e controles foram definidos pela confirmação de causa não coronariana (pericardite, embolia pulmonar, dissecção de aorta, pneumonia ou gastrointestinal). Objetivo secundário- Casos foram definidos pelo afastamento do diagnóstico de doença coronariana e de outras doenças causadoras de dor torácica aguda e os controles foram definidos pela confirmação de causa não coronariana (pericardite, embolia pulmonar, dissecção de aorta, pneumonia ou gastrointestinal). RESULTADOS: Objetivo primário- Durante o período do estudo foram selecionados consecutivamente 55 casos e 17 controles, sendo casos com maior idade (63 ± 15 vs. 53 ± 19) e maior prevalência de sexo masculino (63,6% vs. 47%). No grupo de casos, traço de raiva apresentou uma mediana de 18 (IIQ 18-26), comparável a 15 (IIQ14-22), no grupo controle, P = 0,53. Estado de raiva apresentou mediana de 16 (IIQ15-25), no grupo caso, semelhante a 16 (IIQ16-18), no grupo controle (P = 0,9). Da mesma forma, não houve diferença entre os grupos, quanto a afetos negativos, mediana de 17 (IIQ 12-25) no grupo caso, comparado a 17 (IIQ 15-21), no grupo controle, P = 0,97. Houve necessidade de ajuste para traço de raiva (p=0,69) e estado de raiva (p=0,74), para as variáveis de confusão idade, AVC prévio, tabagismo, diabetes, dislipidemia e uso de estatina. Para afeto negativo, houve necessidade de ajuste para as covariáveis dislipidemia e diabetes, p=0,48. Objetivo secundário- Durante os dez meses do estudo, 86 pacientes foram admitidos por dor torácica aguda, sendo 55 definidos como Síndrome coronariana aguda e excluídos do estudo. Após serem investigados, 14 foram estabelecidos como Dor Torácica de origem Indeterminada (Casos), idades de 49,5 ± 9,5% 50% masculinos e 17 pacientes receberam outros diagnósticos (controles), idade 53 ± 19%; 47% masculinos. No grupo de casos, Traço de Raiva apresentou mediana de 18 (IIQ14-26), comparável a 15 (IIQ 14 a 22), grupo controle (p=0,49). Estado de raiva apresentou mediana de 16 (IIQ15-25) e 16 (IIQ16-18), respectivamente (P = 0,9). Da mesma, forma afetos negativos apresentaram resultados semelhantes entre os dois grupos, mediana de 17 (IIQ12-25) versus 17 (IIQ15-21) P = 0,92. CONCLUSÕES: Não houve diferenças nas médias de Estado de Raiva, Traço de Raiva e Afetos Negativos entre os grupos de Dor indeterminada e pacientes com dor de origem determinada. Também não houve evidência de que raiva ou afetos negativos predispõem a síndrome coronariana aguda como causa da dor torácica. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública | pt_BR |
dc.publisher.program | Medicina e Saúde Humana | pt_BR |
dc.publisher.departament | BAHIANA | pt_BR |
dc.publisher.initials | BAHIANA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.rights | acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Raiva. Emoções. Dor torácica. Afeto negativo. Síndrome coronariana aguda. Doença arterial coronariana. | pt_BR |
dc.title | Estudo exploratório da relação entre raiva e afetos negativos com dor torácica aguda | pt_BR |
dc.type | tese | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese Luiz Queiroz Final (1).pdf | 9,07 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.