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Título : Validação externa da escala preditiva de quedas recorrentes em indivíduos após acidente vascular cerebral em um ambulatório de referência
Autor : Pinto, Élen Beatriz Carneiro
Maia, Helena Maria Silveira Fraga
Almeida, Lorena Rosa Santos de
Macêdo, Maíra Carvalho
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
Silva, Adriana Campos da
Soares, Moema Pires Guimarães
Palabras clave : Acidente Vascular Cerebral. Queda recorrente. Escalas preditivas de quedas. Comunidade.
Fecha de publicación : 4-jun-2018
Editorial : Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumen : A queda é uma das complicações mais frequentemente encontradas nos indivíduos que sofreram AVC. Sabe-se que o efeito acumulativo de múltiplos fatores de risco contribui para uma maior ocorrência de quedas, gerando impacto negativo na vida dos indivíduos que sofreram AVC, família e sociedade. As quedas podem resultar em danos físicos e psicológicos comumente restringindo a participação social e atividade funcional. Torna-se, portanto, prioridade importante na atenção à saúde junto a essa população a identificação dos indivíduos propensos a cair. A Escala Preditiva de Quedas (EPQ) recorrentes é composta por três variáveis objetivas, sexo, território vascular envolvido e TUG, específica para predizer quedas recorrentes em indivíduos residentes em comunidade e possui aplicação simples e rápida facilitando o uso na prática clínica. Objetivo: Este estudo tem como objetivo validar externamente a Escala Preditiva de Queda (EPQ) recorrente em indivíduos após AVC em um ambulatório de referência. Métodos: Coorte de pacientes após AVC apresentando marcha independente e assistidos em um Ambulatório de Doenças Cerebrovasculares de uma instituição de ensino na cidade de Salvador-Ba. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e as seguintes escalas: Escala Preditiva de Quedas (EPQ), Índice de Barthel Modificado (IBM), EuroQol (EQ-5D) e National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). Para detectar uma diferença de duas áreas sob a curva ROC, considerando a primeira área = 0,8 e a segunda área = 0,9, com alfa = 0,05 e poder de 80%, calculamos uma amostra de 90 pacientes. Após 12 meses de seguimento, o programa SPSS versão 17.0 foi utilizado para a análise estatística com os resultados inseridos no banco de dados. Foi realizada uma análise descritiva com a finalidade de identificar as características sociodemográficas e clínicas da população estudada, a curva Receiver Operating Characteristic (ROC) foi usada para identificar a sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para o escore da escala preditora de quedas. A acurácia foi vista pela área abaixo da curva ROC e foram identificados diferentes pontos de corte. Resultados: Foram recrutados 113 indivíduos entre abril de 2016 e outubro de 2017, com 12 meses de seguimento, 17 perdas, totalizando 96 participantes no final. Uma média de idade 54 anos (±14), sendo 55% mulheres, mediana do tempo desde o último AVC foi de 24 meses (12- 48 meses), 29% apresentaram lesão no hemisfério cerebral direito e o território vascular posterior estava comprometido em 35% dos participantes. NIHSS mediano de 3 (intervalo 1 a 6), IBM mediano de 49 (intervalo 46-50), EPQ mediano de 3 (intervalo de 2-5). Durante o seguimento, 32 (33%) indivíduos apresentaram pelo menos uma (1) queda e, 18 (19%) foram caidores recorrentes (2 ou mais quedas). A acurácia mensurada pela área abaixo da curva ROC, foi de 0,67 (95% IC = 0,54- 0,79), com valor de p = 0.026. Conclusão: Este estudo validou externamente a Escala Preditiva de Quedas (EPQ) como uma ferramenta preditora de quedas recorrentes nos indivíduos após AVC em um ambulatório de referência.
URI : http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2596
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado

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