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Título: Efeito do metilfenidato sobre a amplitude e a latência do P300 em crianças com TDAH
Autor(es): Pondé, Milena Pereira
Costa, Ana Caline Nóbrega da
Guimarães, Silvia Ferrite
Lima, Manuela Garcia
Borja, Ana Lúcia Vieira de Freitas
Palavras-chave: Audiometria de Resposta Evocada. Potencial Evocado P300. Potenciais Evocados Auditivos. Transtorno da Falta de Atenção com Hiperatividade – Criança. Transtorno de Falta de Atenção com Hiperatividade – Adolescente. Metilfenidato – Uso terapêutico.
Data do documento: 10-Jul-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns na infância e adolescência, causando prejuízos de graus variáveis no funcionamento dos indivíduos acometidos. Este estudo apresenta o resultado da investigação do efeito do metilfenidato (MFD) na latência e amplitude do potencial evocado auditivo de longa latência (P300) em crianças portadoras de TDAH. Também investigou o potencial cognitivo P300 em crianças com TDAH em comparação com um grupo de crianças sem TDAH. Metodologia: Foram desenvolvidos dois estudos: o primeiro, considerado quaseexperimental, de caráter analítico, desenvolvido em indivíduos portadores de TDAH, estimou a latência e a amplitude do P300 em função do uso ou não de MFD. O segundo, um estudo descritivo, de caráter exploratório, que estimou a latência e a amplitude do P300 em crianças portadoras de TDAH em comparação com crianças sem sintomas de TDAH. Resultados: Os resultados indicam que o MFD reduz a latência do P300 em crianças portadoras de TDAH. A amplitude não se mostrou efetiva como parâmetro para avaliação do uso do MFD no P300, pois os resultados apresentaram grande variabilidade nas respostas. O grupo TDAH possui latências maiores e amplitudes menores quando comparados com o grupo de controle, verificando-se significância estatística apenas para o grupo de maior faixa etária (11 a 16 anos). Indivíduos na faixa etária de 7 a 10 anos apresentam latências maiores e amplitudes menores, independente do uso do MFD. Faixa etária, condição socioeconômica, quociente de inteligência, indicadores de boa saúde, presença de comorbidades e escolaridade dos pais destacam-se como variáveis que modificam a resposta do P300 com o uso do MFD. Conclusão: Este estudo sugere que o uso do metilfenidato melhora o processo atentivo, segundo os parâmetros do P300, favorecendo a discriminação auditiva e a tomada de decisão. Sugere ainda que o P300 pode ser um instrumento útil para triagem diagnóstica do TDAH.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2592
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