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Title: Preditores de desfecho desfavorável em crianças e adolescentes submetidos à valvoplastia mitral cirúrgica secundária à cardiopatia reumática crônica
Authors: Ladeia, Ana Marice Teixeira
Guimarães, Isabel Cristina Britto
Rocha, Mário de Seixas
Robazzi, Teresa Cristina Martins Vicente
Cruz, Renata Cristina Castro
Keywords: Insuficiência da valva mitral. Plastia da valva mitral. Cardiopatia reumática.
Issue Date: 8-Jun-2018
Publisher: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Abstract: A cardiopatia reumática crônica é uma doença que acomete principalmente crianças e adolescentes de países em desenvolvimento, sendo a lesão na valva mitral a mais comum. A plastia da valva mitral é superior à troca valvar e vem sendo utilizada com bons resultados. Objetivo: Identificar variáveis preditoras de desfecho desfavorável em crianças e adolescentes submetidas à valvoplastia mitral cirúrgica secundária à cardiopatia reumática. Métodos: Estudo retrospectivo em 54 pacientes menores de 16 anos, operados em um hospital pediátrico terciário entre março de 2011 e janeiro de 2017 em Salvador, Bahia, Brasil. As variáveis preditoras de risco para desfecho desfavorável foram: idade, fração de ejeção, tipo de lesão valvar, grau de insuficiência mitral, dilatação de câmaras esquerdas, classe funcional no pré-operatório pela New York Heart Association (NYHA), técnica cirúrgica utilizada, duração da circulação extracorpórea (CEC), tempo de anóxia, presença de fibrilação atrial, grau de hipertensão pulmonar e presença de insuficiência tricúspide. A comparação entre as variáveis foi com os possíveis desfechos: morte, ICC, choque cardiogênico, reoperação, insuficiência mitral residual, estenose mitral residual, sepse, acidente vascular cerebral (AVC), sangramento e troca valvar. A presença de qualquer desses desfechos de forma isolada ou combinada caracterizou desfecho desfavorável como variável dependente única. Resultados: Dos pacientes avaliados, 29 (53,7%) eram do sexo feminino, com média de idade de 10,5 ± 3,2 anos. 34 (64,2%) eram procedentes do interior da Bahia, 5 (9,4%) eram da região metropolitana e 14 (26,4%) de Salvador. A média de IMC encontrada foi 15,7 ± 3,5 kg/m2. O tempo de doença até a realização da cirurgia teve uma mediana de 8 meses (intervalo interquartil 5 – 36). A classe funcional de 44 (81,48%) pacientes foi entre NYHA 2 a 4, sendo 13 (25%) NYHA 4. Não houve morte na amostra estudada. Nenhum paciente apresentou fibrilação atrial ou precisou ser submetido à cirurgia em caráter de emergência. Ocorreram eventos durante a cirurgia em 24 (44,4%) dos casos, sendo eles sangramento intenso (2), parada cardiorrespiratória (PCR) (6), uso de droga vasoativa (DVA) (8) ou outros (8). O tempo médio de circulação extracorpórea (CEC) foi 62,7±17,8 min e de anóxia 50 ±15,7 min. O tempo de uso de DVA no pós-operatório imediato teve mediana de 1 dia (intervalo interquartil 1-2 dias). O modelo de regressão logística foi utilizado para avaliar as variáveis preditoras para o desfecho desfavorável. O tempo de uso de DVA foi o único preditor independente para os desfechos estudados (p=0,007). Quanto as variáveis do ecocardiograma no pós-operatório imediato e tardio, identifica-se associação entre insuficiência mitral residual e reoperação (p=0,044), enquanto a insuficiência tricúspide (p=0,012) e hipertensão pulmonar (p=0,012) se associaram à presença de desfechos desfavoráveis. Conclusão: O tempo de uso de DVA é um preditor independente para desfechos defavoráveis no pós-operatório imediato e tardio, enquanto insuficiência mitral residual se associou a reoperação e tanto a insuficiência tricúspide quanto a hipertensão pulmonar foram associados a desfechos desfavoráveis.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2590
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