Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/2564
Título : | Prevalência da síndrome de Burnout em enfermeiras de terapia intensiva e fatores associados |
Autor : | Matos, Marcos Antônio Almeida Tironi, Márcia Oliveira Staffa Silva, Eliana Edington da Costa e Aleluia, Iêda Maria Barbosa Vieira, Débora Feijó Villas Bôas Silva, Maria Julia Paes da Sobrinho, Carlito Lopes Nascimento Simoni, Eliane Maria |
Palabras clave : | Burnout. Enfermeiras. UTI. Unidade de cuidados intensivos. Estafa profissional. |
Fecha de publicación : | 18-jun-2018 |
Editorial : | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumen : | As enfermeiras de UTI lidam com situações complexas, emergenciais e que exigem forte equilíbrio emocional. Essas características funcionam como fatores estressores e influenciam no adoecimento dessas profissionais. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados à síndrome de burnout entre enfermeiras intensivistas de cinco capitais do Brasil. Método: Estudo de corte transversal, com 137 enfermeiras, de 25 UTIs (adulto e infantil) de cinco capitais brasileiras, que responderam a um questionário autoaplicável, contendo questões sobre: características pessoais e funcionais, nível de burnout (MBI), demanda, controle e fatores estressores. O estudo foi apoiado pela AMIB e aprovado pelo CEP/UEFS. Resultados: A amostra caracterizou-se por 70% de enfermeiras de UTI adulto, 89% do sexo feminino, 58% com idade entre 31 a 39 anos, 51% com título de especialista em UTI, 74,1% com até dez anos de trabalho em UTI, 63,7% com carga horária semanal maior que 36 horas, 69,3% vínculo institucional em hospital privado, 57,5% responsáveis por mais de cinco pacientes por plantão. A prevalência de burnout foi de 45,3%, quando considerado o nível alto em, pelo menos, uma das dimensões. O nível alto teve uma maior prevalência na dimensão de Exaustão Emocional (38,0%), seguida de Ineficácia (13,9%) e Despersonalização (7,3%). Os fatores estressores mais referidos e significativos foram: pouco tempo para lidar com as necessidades emocionais dos pacientes; lidar com o sofrimento e a morte e relacionamento com a equipe. Importante destacar que esses fatores se referem a aspectos relacionais e/ou emocionais. Em relação ao contexto de trabalho na UTI, 70% das enfermeiras que apresentavam burnout em uma das dimensões, referiam ambiente de alta demanda e baixo controle, assim como 65% das que estavam com burnout alto na dimensão Exaustão, o que aponta para um ambiente propício ao adoecimento. Em relação à percepção da enfermeira quanto à imagem da sua profissão, um número importante de enfermeiras possui uma imagem desfavorável, percebem-se sobrecarregadas com atividades que não são específicas de sua função e não se sentem reconhecidas. Quanto à imagem do paciente da UTI, percebida pelas enfermeiras, estão mais presentes as imagens que associam às pessoas com necessidade de ter um cuidado integral, que envolvam os aspectos biopsicossociais, e as que ainda percebem o paciente apenas de forma técnica, mecanicista. Conclusão: A prevalência de burnout foi significativa, 45,3%. O conhecimento sobre os fatores estressores e os aspectos psicossociais do trabalho em UTI e sua associação com o burnout se faz relevante, visto que pode subsidiar estratégias de proteção à saúde desses profissionais, com impacto na assistência prestada aos pacientes. |
URI : | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2564 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE FINAL ELIANE SIMONI 10 09 18.pdf | 3,73 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.