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Título : Qualidade de vida na tomada de decisões clínicas na rinossinusite crônica
Autor : Lima, Manuela Garcia
Menezes, Marta Silva
Daltro, Mônica Ramos
Perazzo, Paulo Sérgio Lins
Kosugi, Eduardo Macoto
Marambaia, Pablo Pinillos
Palabras clave : Qualidade de vida. Rinossinusite. Cirurgia ensanal.
Fecha de publicación : 31-ago-2018
Editorial : Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumen : A Rinossinusite crônica (RSC) tem um impacto grande na qualidade de vida(QV). Diversos estudos falam da superioridade da cirurgia em relação ao tratamento clínico, porém a decisão clínica ainda apresenta lacunas. A escolha do melhor tratamento ainda é discutida e o conhecimento de como a doença se comporta em longo prazo pode ajudar a predizer melhores desfechos. Adicionalmente, informações sobre a evolução dos pacientes que foram indicados para cirurgia e não fizeram o procedimento assim como, se o escore do SNOT-22 pode predizer o desfecho cirúrgico ainda não são sedimentados. Objetivo: 1) Avaliar a QV de sujeitos com RSC após 04 anos de observação. 2) Avaliar como evoluem pacientes que tiveram a indicação de cirurgia e não se submeteram ao procedimento ao longo de 04 anos. 3) Avaliar se o escore da consulta inicial pode predizer desfecho cirúrgico. Material e Método: Estudo longitudinal retrospectivo, com aplicação do SNOT-22 em dois momentos: Entre 2011 e 2012 numa consulta otorrinolaringológica e, entre Junho e Agosto de 2016, via e-mail. Nenhum dos pacientes foi submetido à cirurgia. Foi avaliada a QV antes e depois dos 04 anos. Pacientes que tiveram a indicação de cirurgia e não foram operados, foram comparados ao grupo sem essa indicação. O escore da consulta inicial foi comparado entre os grupos que evoluíram com indicação de cirurgia e tratamento clínico. Resultados: 88 pacientes foram acessados, destes 48 realizaram as duas coletas; A média do escore de QV após 4 anos variou de 57.6 para 40.7(p=.000). O escore do grupo que teve indicação de cirurgia ficou em 42.14 e o grupo que não teve essa indicação, 40.13. A média do escore inicial foi de 49+19 no grupo que teve indicação de cirurgia em 04 anos e 49+27 no grupo com indicação clínica. Conclusão: O impacto da doença na qualidade de vida dos sujeitos reduziu após 04 anos. Não houve diferença no escore entre os grupos com indicação cirúrgica e que se recusaram a fazer o tratamento com o grupo de tratamento diferente. O escore inicial do SNOT-22 não foi preditor de desfecho cirúrgico na rinossinusite crônica.
URI : http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2562
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