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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/250
Título : | Intoxicaçoes exógenas agudas em crianças e adolescentes em um hospital público na bahia |
Autor : | Menezes, Marta Silva Matos, Marcos Antonio Almeida Andrade, Alcina Marta de Souza Godoy, Ana Leonor Pardo Campos Ramos, Regina Terse Trindade Mendonça, Dilton Rodrigues |
Palabras clave : | Intoxicações agudas Envenenamento Acidentes Crianças |
Fecha de publicación : | 2015 |
Editorial : | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumen : | Introdução: A intoxicação aguda representa um dos principais acidentes na infância e configura-se como um importante problema de saúde pública pela alta frequência e relevante custo de atenção à saúde. Objetivos: Descrever as características clínico-demográficas das intoxicações agudas, identificando os principais agentes tóxicos. Métodos: Estudo de série temporal, descritivo, das intoxicações agudas em crianças de 0 a 14 anos, atendidas no Hospital Geral Roberto Santos e pelo Centro Antiveneno da Bahia, no período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2012. A coleta de dados foi realizada nos prontuários e nas fichas de notificação, sendo estudadas as variáveis que compreenderam as características dos eventos e dos agentes tóxicos, a evolução clínica e os desfechos. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e também foi realizada análise fatorial de correspondências múltiplas. Resultados: Foram registrados 657 casos, com predomínio na faixa etária até quatro anos (53,3%), no sexo masculino (53,4%) e na zona urbana (93%). A residência foi o local de maior frequência desses acidentes (73%) e a via de intoxicação foi a oral em 56,9% dos casos. As ocorrências foram acidentais em 92% dos casos e 5,8% foram por tentativas de suicídio. Entre os agentes tóxicos, predominaram os medicamentos (28,6%), animais peçonhentos (19,3%), animais não peçonhentos (10,2%), produtos domissanitários (9,0%) e raticidas (8,7%). Os medicamentos e os produtos domissanitários predominaram em crianças menores de cinco anos e os envenenamentos por animais peçonhentos na faixa etária de 5 a 14 anos. Foi observado aumento dos acidentes por raticidas em todo o período do estudo, com maior frequência em crianças de um a quatro anos e de 10 a 14 anos. A maioria dos casos foi caracterizada como leve (73,5%) e a cura foi confirmada em 98,3% dos acidentes. Cerca de 17,8% dos pacientes necessitaram de internamento e a letalidade foi baixa (0,5%). Conclusões: A intoxicação acidental é frequente em crianças até quatro anos, especialmente causada por medicamentos e domissanitários. Os animais peçonhentos foram os principais agentes que motivaram internamento. A maioria dos acidentes por raticidas foram por produtos clandestinos, sendo causa importante de tentativas de suicídio no início da adolescência. Estas intoxicações, entretanto, apesar das complicações observadas, apresentaram baixa letalidade. |
URI : | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/250 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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