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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/1893
Título : | Preditores e consequências da fibrose miocárdica na doença de chagas crônica |
Autor : | Correia, Luís Cláudio Lemos Mendes, Ana Verena Almeida Ladeia, Ana Marice Teixeira Guimarães, Armênio Costa Santos, Ricardo Ribeiro dos Rabelo, Márcia Maria Noya |
Palabras clave : | Doenças de Chagas. Fibrose. Galectina - 3. Polimorfismo da Galectina - 3. Ressonância magnética cardíaca. |
Fecha de publicación : | 20-dic-2017 |
Editorial : | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumen : | Fundamento: estudos sugerem o papel da fibrose miocárdica como substrato para o desenvolvimento e progressão da disfunção ventricular, arritmia e morte em portadores da doença de Chagas. No entanto, poucos dados são disponíveis quanto ao padrões e patogênese desta variável a fim de oferecer possibilidades de prevenção e desenvolvimento de terapias corretivas. Objetivos: (1) avaliar a acurácia da medida plasmática da Galectina-3 na determinação da fibrose miocárdica; (2) descrever a frequência dos polimorfismos dos genes CLDN-1, LGALS3, SOCS3, IL-28B, CCL5 nas diferentes formas clínicas da doença; (3) descrever a frequência e extensão da fibrose miocárdica avaliada por ressonância magnética cardíaca em pacientes da foram indeterminada e (4) testar a hipótese de que a analise da função ventricular com o uso da técnica de Speckle Tracking Strain é capaz de predizer fibrose em indivíduos com doença de Chagas. Metodologia: estudo observacional, de corte transversal, incluindo pacientes consecutivamente admitidos no ambulatório de Chagas e Insuficiência Cardíaca do Hospital São Rafael, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, com doença de Chagas confirmada por 02 testes sorológicos positivos. Todos os indivíduos realizaram exames bioquímicos, eletrocardiograma de 12 derivações, raio X tórax, Holter 24h, teste ergométrico, ecocardiograma com doppler, ressonância magnética cardíaca (RMC) além de mensuração plasmática de galtecina-3, NT-ProBNP e citocinas. Resultados: foram avaliados 61 indivíduos portadores da doença de Chagas, 56% sexo feminino, 58 9 anos, sendo 17 indivíduos na forma indeterminada, 16 na forma cardíaca sem disfunção do ventrículo esquerdo e 28 na forma cardíaca com disfunção do ventrículo esquerdo. Realce tardio foi identificado em 37 pacientes (64%) à ressonância magnética cardíaca, com percentual de área acometida por fibrose de 9,4% (IIQ:2,4-18,4). Em relação ao Objetivo 1 (n=61): não foi observado associação entre a concentração sérica de Galectina-3 e a extensão de fibrose miocárdica evidenciada à RMC nas diferentes formas clínicas da doença. Assim como, foi documentado no Objetivo 2 (n=55) que o polimorfismo do LGALS3 também não é capaz de predizer fibrose nas diferentes apresentações fenotípicas na doença. Seguindo adiante, quanto ao Objetivo 3 (n=61) foi demonstrado que a presença de fibrose na forma indeterminada tem frequência e extensão semelhante à forma cardíaca sem disfunção do ventrículo esquerdo; e no Objetivo 4 (n=58) que o uso da técnica de Speckle Tracking Strain não tem valor incremental à fração de ejeção convencional para a predição de fibrose miocárdica em portadores da doença de Chagas. Conclusões: em pacientes com doença de Chagas não há relação direta entre o grau de fibrose e o nível sérico da Galectina-3, negando um papel preditor dessa molécula em relação a fibrose miocárdica, assim como, a alteração polimórfica do gene da Gal-3 não prediz fibrose nas diferentes apresentações fenotípicas da doença. Além disso, as formas indeterminada e cardíaca sem disfunção assemelham-se entre si quanto ao percentual de acometimento por fibrose avaliado pela RMC, não havendo valor incremental do uso da técnica de Speckle Tracking Strain à fração de ejeção convencional para avaliação de fibrose subclínica. |
URI : | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/1893 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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