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Título: "Deformação miocárdica longitudinal como potencial preditor do primeiro episódio de acidente vascular encefálico isquêmico em pacientes com coração normal"
Autor(es): Correia, Luís Cláudio Lemos
Ladeia, Ana Marice Teixeira
Cruz, Constança Margarida Sampaio
Armstrong, Anderson da Costa
Morais Júnior, Jeová Cordeiro de
Palavras-chave: Acidente vascular encefálico. Deformação miocárdica. Doença cardiovascular subclínica.
Data do documento: 1-Dez-2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Objetivo: Explorar o potencial valor da deformação miocárdica como preditor do primeiro episódio de Acidente Vascular Encefálico (AVE) isquêmico. Métodos: Indivíduos entre 40-80 anos com o primeiro episódio de AVE isquêmico, sem doença cardíaca e com ecocardiograma normal foram pareados com controles saudáveis por sexo, idade e hipertensão na proporção 1:2. A técnica ecocardiográfica de rastreamento de pontos (TERP) foi utilizada para avaliar a deformação miocárdica longitudinal global (DLG) a qual serviu como marcador de doença cardíaca subclínica. Na análise univariada foi utilizado o valor de p menor que 0,1 para a variável entrar na analise multivariada de regressão logística. Resultados: A amostra consistiu de 29 casos e 62 controles, média de idade foi 60  4 anos; 54% foram do sexo masculino. Tabagismo foi mais prevalente nos casos comparado aos controles (34% versus 9%; p = 0,001). Dislipidemia teve também uma prevalência maior nos casos (54% versus 37%, respectivamente; p = 0,09). Casos tiveram menos deformação miocárdica comparado aos controles (DLG -16,7 ± 3,4% versus -19,2 ± 2,8%; p < 0,001). Não houve diferença em relação aos parâmetros ecocardiográficos tradicionais. Após ajuste para tabagismo e dislipidemia, a DLG permaneceu um preditor independente para AVE (OR = 1,3; 95% IC: 1,1 – 1,6; p = 0,005). A capacidade discriminatória dos preditores clínicos foi representada por uma área sob a curva ROC de 0,62, com incremento para 0,78 após feita a adição do DLG (p = 0,001). Conclusão: Deformação miocárdica longitudinal reduzida é um potencial preditor útil do primeiro episódio de AVE isquêmico em indivíduos sem doença cardíaca.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/1887
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