LOUREIRO, Ellen Dantas Cathalá2025-04-092025-04-092024https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/9070A cardiopatia congênita está presente em 8 a 10 crianças a cada 1.000 nascidas vivas e é definida pela anormalidade estrutural ou funcional do coração. Crianças que possuem essa alteração necessitam de um acompanhamento assíduo com o cirurgião-dentista, para prevenir quadro de bacteremias e endocardite infecciosa, visto que são mais susceptíveis a essas doenças quando comparadas a pacientes pediátricos sem alterações cardiovasculares. O cirurgião-dentista deve estar preparado para correlacionar as queixas, os riscos e as necessidades do paciente, promovendo assim um atendimento integral e seguro e, quando necessário, com alteração no planejamento clínico tradicional. O objetivo desse trabalho é relatar e discutir o manejo odontológico em pacientes pediátricos que serão submetidos à cirurgia cardiovascular e ressaltar a importância da atuação do cirurgião-dentista correlacionando a saúde oral e geral. Paciente do sexo biológico feminino, 7 anos, com diagnóstico de Defeito de Septo Atrioventricular Total, Comunicação Interatrial e Interventricular, e hipertensão pulmonar discreta compareceu ao consultório odontológico para adequação bucal prévia a cirurgia cardiovascular. No exame físico intraoral verificou-se pústula na mucosa alveolar na região do dente 64, o plano de tratamento odontológico foi a exodontia e colocação de mantenedor de espaço na região. É importante a conscientização dos profissionais e estudantes de Odontologia sobre a conduta ideal e prevenção dos riscos associados aos pacientes cardiopatas, em especial pediátricos, para que os mesmos sejam acolhidos com atendimentos seguros e eficazespt-BRAssistência odontológicaCardiopatias congênitasDoenças cardiovascularesBacteremiaPadrões de prática odontológicaTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduação