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Título: O uso de procinéticos no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico em crianças uma revisão sistemática
Autor(es): DAIDONE, Maria Luiza Sobrinho
Palavras-chave: Doença do Refluxo Gastroesofágico
Procinéticos
Apresentação clínica
Comorbidades
Revisão Sistemática
Data do documento: 2024
Resumo: INTRODUÇÃO: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é a manifestação clínica do Refluxo Gastroesofágico (RGE) quando esse ultrapassa o limiar da normalidade. Essa patologia tem como apresentação clínica, principalmente, a pirose e a regurgitação, sendo muito recorrente em crianças. Entretanto, é possível que ocorram manifestações atípicas. Diversos tratamentos são válidos para essa enfermidade e uma possível escolha são as medicações procinéticas. Sendo assim, é de extrema importância analisar sua aplicabilidade na pediatria. OBJETIVO: Avaliar a eficácia do uso de procinéticos no tratamento da DRGE em crianças. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática que seguiu as recomendações do protocolo PRISMA e utilizou como base de dados o Medline/Pubmed, EMBASE, ISI/Web of Science, Lilacs e Cochrane Central Register of Controlled Trials. Foram incluídos artigos originais de estudos randomizados, cross-over e ensaio piloto, publicados entre 2003- 2023, que abordassem a relação entre o uso de Procinéticos e DRGE em crianças. RESULTADOS: Dos 93 artigos encontrados inicialmente, 4 foram incluídos na presente Revisão Sistemática, sendo que os estudos foram submetidos a avaliação de qualidade metodológica de acordo com o checklist CONSORT, com todos atingindo pontuação igual ou superior a 70%. Os estudos variaram quanto ao método diagnóstico utilizado, de forma que um estudo utilizou a Endoscopia Digestiva Alta (EDA), outro somou a clínica a evidência objetiva de motilidade gastrointestinal e dois trabalhos utilizaram a apresentação clínica. Os estudos que avaliaram a asma e a tosse demonstraram melhora sintomatológica nos pacientes em uso de procinéticos. Entretanto, o terceiro estudo demonstrou que o grupo em uso da medicação apresentou mais episódios de bradicardia. Ademais, o último trabalhou apontou uma divergência entre os desfechos analisados. CONCLUSÃO: A partir da análise dos artigos revisados, não foi possível determinar de forma clara e objetiva a eficácia do uso de procinéticos no tratamento da DRGE em crianças. Nesse contexto, é válido destacar a necessidade de novas pesquisas, com um maior enfoque nos medicamentos procinéticos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8914
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