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Título: Desfechos de pacientes com lesão grave de tronco de coronária esquerda mantidos em tratamento clínico em um hospital terciário de Salvador
Autor(es): LIMA, Raissa Barreto
Palavras-chave: Tronco de coronária esquerda
Doença arterial coronariana
Angina estável.
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Tendo em vista a alta mortalidade de pacientes com lesão de tronco de coronária esquerda (TCE) ≥ 50%, as diretrizes mais atuais em cardiologia recomendam revascularização miocárdica cirúrgica ou percutânea. No entanto, para pacientes com elevado risco cirúrgico, recusa à cirurgia ou anatomia desfavorável, o tratamento clínico torna-se a opção mais viável. Portanto, avaliar os desfechos clínicos desse grupo de pacientes portadores de doença arterial coronariana no atual cenário de terapia médica otimizada é fundamental. Objetivo: Analisar a incidência de morte por causa cardiovascular e infarto agudo do miocárdio em pacientes com lesão grave de tronco de coronariana esquerda mantidos em tratamento clínico. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva que incluiu pacientes com lesão de TCE ≥ 50% evidenciada pelo cateterismo cardíaco mantidos em tratamento clínico por alto risco cirúrgico, recusa à realização da cirurgia ou anatomia desfavorável em um hospital referência em cardiologia de Salvador admitidos no período de janeiro de 2017 a junho de 2019. Foi avaliado o desfecho composto de morte por causa cardiovascular e infarto agudo do miocárdio. Variáveis com distribuição não paramétrica foram descritas por medianas e intervalo interquartil e as categóricas foram descritas como frequência e porcentagem. Resultados: Foram incluídos 15 pacientes, com mediana de idade de 74 (71-77) anos, 8 (53,3%) mulheres e tempo de acompanhamento mediano de 3,5 (2,7-3,7) anos. A mediana da fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi de 67% (39-69). A mediana da lesão do tronco de coronária esquerda foi de 50% (50-75), enquanto para o score SYNTAX foi de 44 (22,5-51,0) pontos. O desfecho de morte por causa cardiovascular ocorreu em 1 (6,7%) paciente após 31 meses. Ao final do seguimento, apenas 2 (15,4%) pacientes apresentaram angina CCS 3 e nenhum CCS 4. Conclusões: O presente estudo envolvendo pacientes com doença grave do tronco da coronária esquerda mantidos em tratamento clínico, durante um acompanhamento mediano de 3,5 anos, evidenciou que a incidência de eventos adversos cardiovasculares maiores foi baixa, considerando-se a gravidade da doença coronariana apresentada.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8432
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