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Título: Prevalência de distúrbios gastrointestinais em acadêmicos de medicina de uma faculdade particular em Salvador, Bahia
Autor(es): FREITAS, Thaís de Oliveira
Palavras-chave: Doenças Gastrointestinais
Estudantes de medicina
Prevalência
Epidemiologia
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Distúrbios digestivos possuem elevada prevalência em todo o mundo, interferindo diretamente na redução da qualidade de vida da população. Já é conhecido que pacientes com distúrbios gastrointestinais funcionais manifestam concomitantemente sintomas como estresse, ansiedade e depressão. Deste modo, é possível que acadêmicos de medicina também manifestem alta prevalência dessas patologias, uma vez que já se sabe da forte correlação existente entre o intestino e o cérebro. Objetivo: Estimar a prevalência de distúrbios gastrointestinais em acadêmicos de medicina em uma faculdade particular de medicina de Salvador-BA. Material e métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, de corte transversal. O instrumento de aferição foi um questionário estruturado disponibilizado online que constava de trinta e nove questões que tratavam sobre a presença de sintomas compatíveis com distúrbios gastrointestinais, hábitos de vida e acerca do estado psíquico desses estudantes. As variáveis categóricas foram apresentadas em números absolutos e relativos, as quantitativas que apresentaram distribuição normal foi utilizada a média e o desvio padrão e as não paramétricas a mediana e o intervalo interquartil. Foi calculada a prevalência de Distúrbios Gastrointestinais na amostra estudada e a Razão de Prevalência para a comparação dos grupos em uma análise univariada. O Intervalo de Confiança 95% foi utilizado para avaliar a significância estatística das medidas de associação. O projeto foi aprovado pelo CEP da EBMSP através do parecer número 4.719.682 de 18/05/2021. Resultados: A amostra desse estudo foi composta por 179 acadêmicos de medicina que responderam ao questionário da pesquisa durante o mês de maio de 2021. A presença de sintomas compatíveis com distúrbios gastrointestinais antes de ingressar no curso de medicina foi de 60,9%, enquanto esse número subiu para 74,3% após os mesmos adentrarem no curso. Destes, 48,6% dos estudantes persistem com sintomas no momento da coleta dos dados em questão. Conclusão: Os distúrbios gastrointestinais estão presentes em grande parcela dos acadêmicos de medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, tendo a maior taxa entre os estudantes do sexo feminino, que não praticavam exercícios físicos regularmente, etilistas e matriculados no quarto e oitavo semestre. Diante disso, é importante que a instituição responsável pelo curso de medicina tome medidas de prevenção e cuidados focalizados na saúde digestiva dos futuros médicos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8429
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