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Título: Acidente vascular cerebral isquêmico e febre: uma revisão sistemática
Autor(es): PEDREIRA, Yasmin Mendonça
Palavras-chave: Febre
Hipertermia
AVC isquêmico Agudo
Prognóstico.
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte em todo o mundo. No Brasil, estimam-se 58 óbitos a cada 100 mil habitantes, por ano, decorrentes do AVC, representando a segunda maior taxa de óbito do país. Apesar da relativa presença da febre e/ou hipertermia em pacientes com AVC isquêmico (AVCi) agudo, existem discordâncias entre os estudos sobre as possíveis relações entre este fenômeno e o prognóstico do AVCi. Ademais, as recomendações das diretrizes do tratamento do AVCi divergem com relação à intervenção na hipertermia e febre. Objetivo: Identificação, na literatura médica, o conceito da febre e as possíveis relações entre febre e o prognóstico no AVCi agudo. Metodologia: Foi realizada a busca sistemática da literatura através das bases de dados PubMed – Medline e LILACS. Os critérios de elegibilidade foram: (1) estudos observacionais prospectivos analíticos, (2) indivíduos ≥ 18 anos na fase aguda do AVC isquêmico, (3) pesquisas em língua inglesa, espanhola ou portuguesa, (4) artigos produzidos do ano 2000 até 2023, (5) pesquisas que reportaram febre/hipertermia/pirexia, (6) estudos que apresentaram como desfecho o óbito, o tempo de internamento, a avaliação da gravidade do AVC ou funcionalidade da amostra na alta. O risco de viés dos artigos foi avaliado com a ferramenta NOS. Resultados: Após a seleção de 264 artigos, nós incluímos para a revisão 4 coortes prospectivas, com amostras que variaram de 188 até 44 participantes. A revisão não encontrou um consenso entre os artigos com relação a definição de febre: um artigo não apresentou o limiar de febre, um definiu como temperatura > 37,2°C (99°F), um como temperatura timpânica > 37°C, e outro como temperatura timpânica > 37,5°C. Conquanto com vieses que comprometeram a qualidade desta revisão a maioria dos estudos relacionou febre a um pior desfecho no AVCi agudo. Conclusão: Não existe uma padronização na definição de febre entre os estudos e foram poucas as pesquisas com boa qualidade, assim foi inexequível a análise do prognóstico do paciente com AVCi agudo pelo aumento da temperatura corporal.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8269
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