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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8178
Título: | Nível de atividade física em pessoas com e sem rigidez arterial |
Autor(es): | DANTAS, Pedro Henrique de Aquino |
Palavras-chave: | Rigidez Vascular Exercício Físico Fatores de Risco de Doenças Cardíacas |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde – OMS - enfatiza que a atividade física é uma aliada necessária ao bem-estar físico, social e mental. A recomendação de 150 (cento e cinquenta) minutos/semana em atividade física para adultos é, frequentemente, não atendida. A inatividade contribui para doenças crônicas como diabetes e obesidade. Os esforços empreendidos pela OMS enfrentam desafios, mais especialmente agravados com a pandemia de COVID-19. Diversos fatores influenciam a adesão à atividade física, incluindo aspectos demográficos, econômicos e psicológicos. Ressalte-se que estudos epidemiológicos no Brasil ainda são limitados. Sabe-se, entretanto, que o sedentarismo aumenta o risco cardiovascular, independentemente do peso. A disfunção vascular, medida por marcadores como a rigidez arterial, é um risco adicional. A investigação sobre atividade física e rigidez arterial cresceu, porém, ainda, é incipiente no Brasil. É crucial entender os fatores que influenciam a prática de atividade física para desenvolver políticas públicas eficazes na redução das doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Evidenciar a relação entre os níveis de atividade física e a rigidez arterial. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com amostra de indivíduos residentes no Vale do Ogunjá, na cidade de Salvador-BA. Para tanto, foram realizados testes de Velocidade da Onda de Pulso (VOP) e Pressão Arterial Central (PC) usando equipamento tonômetro SphygmoCor®. O tonômetro foi posicionado no ponto de maior pulsação da artéria radial direita. Os resultados com controle de qualidade abaixo de 85% foram excluídos. Rigidez foi considerada com VOP corrigida superior a 10m/s. Utilizou-se, também, o questionário IPAQ para avaliar o nível de atividade física. Com ele, calculou-se o tempo total gasto em atividades físicas semanais. Cada tipo de atividade é multiplicado pelos fatores de intensidade (caminhada: 3, moderada: 4, vigorosa: 8), somando-se para obter o escore total em MET-minutos/semana. RESULTADOS: Do total de 197 (cento e noventa e sete) indivíduos, somente 44 (quarenta e quatro) têm os dados de atividade física em METS (Equivalente metabólico), que foi utilizado para análise com a rigidez arterial(VOP), totalizando uma perda de 153 (cento e cinquenta e três) indivíduos para essa análise. O presente estudo apresentou um percentual de pessoas sedentárias equivalente a 80% (107) nas mulheres e 73%(46) nos homens. Aqueles que não têm rigidez arterial e são ativos, representam 77%(30). Quando se leva em consideração o nível de atividade física, indivíduos com nível alto, 83% não tinham rigidez arterial (24). CONCLUSÃO: Este estudo revela que a baixa atividade física está associada à rigidez arterial, destacando a importância de promover atividade física para reduzir riscos cardiovasculares, enfatizando a necessidade de educação sobre hábitos saudáveis. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8178 |
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