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Título: Autoestima de estudantes de medicina de uma escola médica de Salvador – Bahia
Autor(es): SOUSA, Ana Victória Couto de
Palavras-chave: Autoestima
Autoimagem
Saúde do estudante
Docentes de medicina
Saúde mental
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: A autoestima, importante componente da saúde mental e social de um indivíduo, é resultado da soma de pensamentos e sentimentos construídos sobre si mesmo, considerando valores formados ao longo de suas vivências. Sob essa ótica, o jovem universitário, devido ao momento de transição, onde são adquiridas novas experiências, responsabilidades e comportamentos, vive um contexto de instabilidade em relação a sua própria personalidade e autopercepção. Objetivos: Diante disso, o presente estudo se propôs a analisar a autoestima de estudantes do curso de graduação em medicina de uma Escola Médica em Salvador, Bahia, no ano de 2020. Métodos: Este é um estudo de prevalência com coleta de dados primários em uma amostra representativa de todos os alunos que frequentavam regularmente o curso de graduação em medicina no período entre agosto e novembro de 2020. Para obtenção dos dados foram aplicados dois questionários online: um sobre dados socioeconômicos e comportamentais e outro sobre a Escala de Autoestima de Rosenberg, contendo 10 questões sobre autoapreciação e autodepreciação. As variáveis categóricas foram expressas em frequências absolutas e relativas e as quantitativas em média, desvio padrão e intervalo interquartil. Foi estimada a prevalência, razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança a 95%. Para verificação de diferenças estatisticamente significantes das variáveis foi utilizado o teste de Qui Quadrado, Exato de Fischer e o teste t de students. Foi considerado significância estatisticamente significante valor de p <0,05. Para as variáveis que no teste qui quadrado apresentaram valor p <0,20 forma incluídas no modelo de regressão de Poisson com variação robusta. Resultados: A Escala de Autoestima apresentou pontuação máxima para 26 (7,7%) alunos e mínima para apenas um (0,3%) aluno. O escore médio e o desvio padrão foram 31,31+6,32 pontos. Apresentaram autoestima satisfatória, entre 26 e 40 pontos 79,5% dos participantes e autoestima insatisfatória, entre 10 e 25 pontos, 20,5%. Na análise bivariada entre autoestima satisfatória e insatisfatória e as variáveis demográficas, sociais, econômicas e comportamentais, apenas sexo e orientação sexual se mostraram estatisticamente significante. Já no modelo de Poisson robusto, as variáveis orientação sexual e com quem reside, mantiveram significância estatística. Conclusão: Apesar da alta prevalência de autoestima satisfatória encontrada nessa população, ainda existem grupos com maior vulnerabilidade, o que pode acabar repercutindo em sua vida pessoal e, sobretudo, profissional no futuro. Assim, entende-se a necessidade de desenvolvimento de políticas e programas institucionais e também públicos que objetivem o fortalecimento da autoestima desses estudantes.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8078
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