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Título: Perfil epidemiológico dos pacientes com insuficiência renal na Bahia
Autor(es): MACHADO, Dan Perdiz Fucs
Palavras-chave: Insuficiência Renal
Injúria Renal Aguda
Insuficiência Renal Crônica
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A insuficiência renal é caracterizada pelo prejuízo na função renal de performance excretora, ocasionando um acúmulo de produtos nitrogenados no sangue. A insuficiência renal pode ser dividida em Injúria Renal Aguda (IRA) – quando o acometimento da taxa de filtração glomerular (TFG) dura horas ou dias – e Doença Renal Crônica (DRC) – quando o prejuízo persiste por pelo menos 3 meses. A DRC é uma patologia silenciosa e progressiva, que causa significativa redução da qualidade de vida e até morte. A prevalência dessa patologia no Brasil ainda é incerta. É fundamental o conhecimento da epidemiologia da DRC, a fim de elaborar estratégias de detecção precoce e controle da progressão da doença. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com insuficiência renal na Bahia no período de 2018-2022. Metodologia: estudo observacional descritivo composto por pacientes com insuficiência renal na Bahia no período de janeiro de 2018 até dezembro de 2022. Realizada coleta de dados secundários a partir do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). As variáveis avaliadas no estudo foram sexo, faixa etária e cor/raça para os desfechos internações e óbitos por insuficiência renal. Resultados: Evidenciou-se um aumento relativo no número de internações e óbitos por insuficiência renal nos últimos 5 anos de 39,5% e 14,8%, respectivamente. Observou-se um predomínio de internações e óbitos no sexo masculino, representando 56,6% e 58,6% respectivamente. A amostra também evidenciou uma maior prevalência de insuficiência renal com o avançar da idade. Pacientes com idade igual ou superior a 40 anos representaram 80,5% das hospitalizações e 91,4% das mortes por doença renal. Quanto a cor/raça, houve uma grande prevalência de internações e óbitos na etnia parda. Se ignorado todos pacientes sem informação de cor/raça, a frequência relativa de internações dessa etnia é de 81%, enquanto representa 80,1% dos óbitos por doença renal. Conclusão: O estudo evidenciou uma maior prevalência de internações e óbitos por insuficiência renal em pacientes do sexo masculino, com idade avançada e da cor/raça parda. Faz-se imperativo a realização de estudos epidemiológicos mais completos para construção do perfil epidemiológico dos pacientes com insuficiência renal no Brasil.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7742
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