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dc.contributor.authorSUNANO, Carolina Fuuka-
dc.date.accessioned2024-08-01T09:23:16Z-
dc.date.available2024-08-01T09:23:16Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7736-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractAs doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) correspondem a 74% das mortes no mundo e têm como principais representantes as doenças cardiovasculares e respiratórias, cânceres e diabetes melito tipo 2, sendo resultado da interação de diversas variáveis, como condições sociais, ambientais e genética familiar. A população de brasileiros descendentes de japoneses (nipo-brasileiros) representa a maior comunidade japonesa fora do Japão. No âmbito da saúde, apesar de estudos anteriores identificarem maior anormalidade dislipidêmica e metabólica em comparação com japoneses e descendentes residentes no Japão devido ao processo de ocidentalização, pouco se sabe sobre a prevalência de fatores de risco e de proteção para DCNTs nesta comunidade. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de fatores de risco – como sobrepeso e obesidade, sedentarismo, consumo regular de refrigerante e suco artificial – e de proteção – como consumo regular de frutas e hortaliças e atividade física regular – para DCNTs entre indivíduos adultos nipo-brasileiros e japoneses residentes da cidade de Salvador, Bahia. Os participantes foram entrevistados através de inquérito telefônico com questionário adaptado da Vigitel Brasil 2020 entre abril e junho de 2023. Dos 115 entrevistados, 62 eram do sexo feminino (53,9%) e 53 do sexo masculino (46,1%) com médias de idade de 50 ± 19,7 anos e 50,1 ± 21,2 anos, respectivamente (p = 0,407). A média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi de 24,87 ± 3,97 kg/m², sendo 23,85 ± 3,83 kg/m² para o sexo feminino e 26,07 ± 3,82 kg/m² para o masculino (p = 0,729). A maioria dos participantes eram filhos(as) ou netos(as) de japoneses (nisseis, n = 52, 45,2%, ou sanseis, n = 44, 38,3%). Os dados da pesquisa mostraram que 64,3% dos participantes foram considerados com sobrepeso ou obesidade, sendo identificado uma razão de chance 3 vezes maior no sexo masculino (OR = 3,412; IC 95% = 1,441 – 8,082; p < 0,005). O consumo regular de frutas e hortaliças foi mais frequente entre as mulheres (69,3%) em comparação com homens (32,1%; p = 0,000), e também entre os indivíduos de maior idade (p = 0,003 e p = 0,056, para mulheres e homens, respectivamente). Análise de regressão logística binária mostrou que este padrão alimentar reduziu em 66,5% o risco de sobrepeso e obesidade (OR = 0,335; IC 95% = 0,144 – 0,781; p < 0,01). O consumo de bebidas industrializadas (refrigerante e suco artificial) foi maior nos participantes do sexo masculino (20,8%) em comparação com 3,2% no sexo feminino (p = 0,006). Já a prática regular de atividade física foi observada em 51,6% das mulheres e 58,5% dos homens (p = 0,573). Os achados deste trabalho fornecem um panorama geral da saúde de nipo-brasileiros de Salvador, sendo um estudo pioneiro que visou preencher uma lacuna na literatura científica sobre a saúde desta população e identificou associações que podem ser consideradas em estudos futuros mais abrangentes e de maior rigor metodológico.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFatores de Riscopt_BR
dc.subjectNipo-brasileirospt_BR
dc.subjectDoenças não Transmissíveispt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectSaúde das Minorias Étnicaspt_BR
dc.titlePrevalência de fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não-transmissíveis entre nipo-brasileiros de Salvador, Bahiapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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