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dc.contributor.authorANDRADE, Carolina Bruno-
dc.date.accessioned2024-08-01T09:22:50Z-
dc.date.available2024-08-01T09:22:50Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7734-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O disrafismo espinhal é a falha na fusão da placa neural e ocupa a segunda posição entre as malformações congênita mais frequentes do Brasil. Na última década o surgimento da cirurgia fetal proporcionou uma melhor opção de terapêutica para essa patologia, reforçando ainda mais a importância do diagnóstico ultrassonográfico precoce. Na busca da literatura realizada no primeiro semestre de 2023 foi notado uma lacuna do conhecimento sobre o perfil das gestantes e alterações ultrassonográficas descritas durante o diagnóstico pré-natal de fetos com espinhal bífida na Bahia. Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico e achados ultrassonográficos das gestantes com fetos portadores de disrafismo espinhal Metodologia: Estudo observacional, de corte transversal, retrospectivo de caráter descritivo, individualizado, com base em dados originais. As informações foram retiradas de prontuários de exames ultrassonográficos obstétricos realizados em gestantes atendidas em serviço de referência em Medicina Fetal em Salvador-BA no período de novembro de 2019 a abril de 2023. A caracterização da amostra foi realizada através do cálculo da média e desvio padrão (DP) para as variáveis numéricas e cálculos das frequências absolutas e relativas para as categóricas, sendo expressas em aproximação para valores absolutos. Empregou-se a técnica de Bootstrap para calcular intervalo de confiança de 95%. Resultados: A predominância étnica na amostra foi de pessoas autodeclaradas negras (48%), seguido por pardas(39%) e brancas (39%). A média de idade materna foi 30 (DP±6,9) com os extremos de 16 e 40 anos. A análise de paridade mostrou frequências ligeiramente superiores em multíparas (46%). Os achados ultrassonográficos de maior frequência nos fetos com disrafismo espinhal foram a foi ventriculomegalia (85%) e herniação de cerebelo (89%). Dos pacientes com ventriculomegalia 61% eram graus severos. Embora menos comum, o pé torto congênito, embora menos comum, esteve presente em mais da metade da amostra (56%). O diagnóstico de disrafismo espinhal foi feito em média com 26 semanas gestacionais (DP±4,6), sendo 52% feito tardiamente, após o tempo preconizado de 24 semanas. Apenas 4 dos 27 casos fizeram a correção fetal do disrafismo fetal. Conclusão: Apesar das limitações, como o viés de informação dos estudos retrospectivos e o pequeno tamanho amostral, esta pesquisa contribui para preenche uma lacuna no conhecimento sobre o disrafismo espinal fetal na Bahia. Levando em consideração os enormes impactos que essa patologia trás, este estudo ressalta a importância de futuras pesquisas para avaliar a taxa da correção intrauterina e seus resultados nos custos de saúde pública nacional com estas crianças. Destaca-se a necessidade do diagnóstico mais precoce para oportunizar a correção pré-natal e a necessidade melhorias nos cuidados com a saúde deste perfil de pacientes na Bahia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDisrafismo Espinalpt_BR
dc.subjectUltrassonografia Pré-Natalpt_BR
dc.subjectFetopt_BR
dc.subjectBahiapt_BR
dc.titleEstudo descritivo das gestantes com fetos portadores de disrafismo espinhal atendidas em um serviço de referência de medicina fetal em Salvador-Bapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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