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Título: Influência de fatores maternos e perinatais na amamentação de recém-nascidos baixo peso e prematuros submetidos ao método canguru
Autor(es): Coutinho, Gabriela Malta
Palavras-chave: Método Canguru
Recém-Nascido Prematuro
Recém-Nascido de Baixo Peso
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A amamentação é fundamental para o desenvolvimento saudável de recém-nascidos (RNs) prematuros e de baixo peso. Entretanto, fatores maternos e perinatais podem prejudicá-la, sendo o Método Canguru (MC) eficaz para promovêla. Logo, para ser admitido na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa), o RN precisa cumprir critérios, fazendo com que alguns permaneçam na Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo), enquanto poderiam, por parte do RN, estar na segunda etapa. Surge, assim, a oportunidade de comparação desses fatores na amamentação de RNs com características similares em diferentes contextos de internação. Objetivo: Comparar a amamentação dos RNs baixo peso e prematuros elegíveis para a segunda etapa que estão na UCINCo com a dos que estão na UCINCa, quanto à influência dos fatores maternos e perinatais. Metodologia: É um estudo caso/controle, dirigido no Hospital Geral Roberto Santos (Salvador – Bahia), entre o período de outubro à dezembro de 2022. A amostra é referente aos RNs prematuros e baixo peso internados na UCINCo e UCINCa, cuja coleta foi através de formulários e prontuários, englobando critérios clínicos, sociodemográfico e epidemiológico. Resultados: Foram analisados 9 pacientes da UCINCo e 21 da UCINCa. Observou-se que 19,04% e 55,55% não amamentavam e 23,80% e 44,44% alegaram ciência da importância do aleitamento materno exclusivo (AME) e do MC no pré-natal (UCINCa e UCINCo respectivamente). Por dia, a maior frequência entre os que amamentavam era de 7-12 vezes (42,85%) e de 1-6 vezes (44,44%), o contato pele a pele de 61,90% e 88,88% de 1-5 vezes e a frequência do estímulo a sucção de 57,14% de 6-10 vezes e 55,55% de 1-5 vezes (UCINCa e UCINCo respectivamente). A maioria das mulheres tinham entre 33-37 anos, não trabalhavam, eram procedentes de Salvador/Bahia, tinham renda de até 3 salários mínimos e 2 filhos vivos, em ambos grupos. Possuíam ensino médio completo ou superior incompleto na UCINCa (57,14%), havendo empate na UCINCo entre ensino fundamental completo ou médio incompleto e médio completo ou superior incompleto (33,33%). O número de consultas pré-natais foi majoritariamente inferior à 6 em ambas unidades. RNs femininos, parto cesáreo, não realizada amamentação na primeira hora pós-parto e ausência de AME são predominantes. Constata-se maior frequência de prematuridade moderada (52,38%) na UCINCa e tardia (44,44%) na UCINCo. Mães relataram disponibilidade, apoio externo, esclarecimento de dúvidas, acolhimento, solicitação de ajuda por iniciativa própria, acompanhante durante internamento e ausência de preconceito pela equipe, em ambas unidades. A média da idade gestacional ao nascimento foi de 32,4 ± 2,5 semanas e 32,7 ± 3,1 semanas (UCINCa e UCINCo respectivamente). A maioria das mães não possuíam enfermidade prévia à gestação; e hipertensão, diabetes e infecção do trato urinário foram as patologias adquiridas mais frequentes durante gravidez. Conclusões: Perfil clínico, fatores socioculturais e econômicos podem interferir na plena adesão à amamentação e ao MC. Bebês prematuros e de baixo peso que recebem cuidados na UCINCa são mais propensos a amamentar que aqueles da UCINCo, e isso pode ser influenciado por fatores maternos e perinatais.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6973
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