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Título: Avaliação histopatológica do carcinoma hepatocelular em centros de referência em hepatologia, em Salvador-Bahia, de 2012 a 2022.
Autor(es): Nogueira, Cristiana Bello Dultra
Palavras-chave: Carcinoma Hepatocelular
Biópsia
Patologia
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: O Carcinoma Hepatocelular (CHC) é uma das neoplasias do fígado mais comuns, com maior morbimortalidade e tem aumentado muito nos últimos anos. Ela pode estar associada a doenças hepáticas avançadas, como hepatites virais, doença alcóolica, esteatohepatite não alcóolica, doenças genéticas, autoimunes, metabólicas. Habitualmente, o CHC ocorre quando o paciente já atingiu o estágio IV de fibrose, a cirrose. Conduto, em raros casos, pode ocorrer em pacientes com menor grau ou mesmo sem fibrose. O padrão ouro de diagnóstico para essa neoplasia é a biópsia, mas, pelo fato de os exames de imagem serem considerados suficientes para o diagnóstico e serem menos invasivos, ela não é muito utilizada. Entretanto, alguns dados importantes que somente a biópsia pode dar, como subtipo histopatológico e grau histológico do tumor são perdidos. O tratamento dessa neoplasia depende do estágio tumoral, mas pode ser ressecção cirúrgica, transplante, quimioembolização, ablação ou terapias sistêmicas. Objetivo: descrever os achados epidemiológicos, clínicos e histopatológicos dos pacientes com CHC em Unidades de Saúde selecionadas em Salvador, Bahia, entre os anos de 2012 e 2022. Metodologia: estudo observacional transversal com coleta de dados secundários a partir da avaliação do laudo histopatológico de 349 pacientes diagnosticados com CHC em unidades de saúde de Salvador-Bahia, no período de 2012 a 2022. Resultados: Foi possível verificar que 84,2% dos pacientes eram homens, a média de idade do estudo foi 63,7 +12,7 e a maioria dos pacientes (76,1%) eram cirróticos. Além disso, a etiologia mais frequente foi hepatite C (32,4%), o tipo histopatológico mais predominante foi o clássico (67,79%), o grau histológico do tumor mais comumente encontrado foi o moderadamente diferenciado (67,48%) e o tratamento mais realizado foi o transplante (29,02%). Além disso, o tipo clássico teve associação com as variáveis de tratamento transplante, ressecção cirúrgica e quimioterapia; o subtipo esteatohepatítico teve associação com a idade dos pacientes, parece surgir em pacientes mais jovens e o subtipo misto teve associação com o tratamento ablação por radiofrequência. Conclusão: foram descritas características clínicas, epidemiológicas e histopatológicas do CHC e associações. Sendo assim, essa neoplasia mostrou-se mais prevalente em homens, com média de idade de 63,7 anos, cirróticos, com CHC de tipo clássico, cuja etiologia mais frequente foi hepatite C. A escolha terapêutica mais realizada foi o transplante e os nódulos tumorais eram, em sua maioria, moderadamente diferenciados. Além disso, foi vista associação entre o tipo clássico e os tratamentos ressecção cirúrgica, transplante e quimiomebolização; entre o subtipo esteatohepatítico e a idade dos pacientes e entre o subtipo misto e o tratamento ablação por radiofrequência.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6958
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