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dc.contributor.authorOliveira, Luciano Vieira Couto de-
dc.date.accessioned2023-06-21T12:06:59Z-
dc.date.available2023-06-21T12:06:59Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6823-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A sepse é definida como uma alteração orgânica que ameaça a vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção, sendo uma das grandes causas de morbimortalidade ao redor do mundo. No Brasil, a incidência da Sepse é de 36.3 casos por 1000 pacientes por dia. Desses, 56% morrem no hospital, assim, de 419.047 pacientes que recebem tratamento de Sepse no Brasil, 233.409 não sobrevivem. A associação da sepse com o trauma torna o cenário ainda mais preocupante. OBJETIVO: Descrever os métodos diagnósticos e terapêuticos dos médicos responsáveis pelo tratamento dos pacientes vítimas de trauma com sepse na maior cidade do interior da Bahia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, tipo corte transversal, de caráter descritivo. O estudo foi realizado com 76 profissionais médicos - sendo essa uma amostra não probabilística de conveniência - que são responsáveis pelo manejo de vítimas de trauma que trabalham na UTI, semi-intensiva ou emergência no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), em Feira de Santana – BA, através de um questionário via Google Forms. Os dados coletados através das respostas foram analisados e contabilizados em um formulário previamente elaborado, com base no instrumento de coleta. RESULTADOS: No presente estudo, 76 médicos(a) responderam ao questionário, sendo 67.1% do sexo masculino. O intervalo de idade mais prevalente foi o de 26-30 anos (31.6%). A maioria dos médicos ainda não possui especialidade (57.9%). Referente ao ano de formatura, 60.5% se formaram entre os anos de 2017-2021. Ao serem perguntados sobre o grau de suspeita de sepse mantido ao se atender um paciente politraumatizado, 55.3% disseram que mantêm um alto grau. Para 68.4% dos médicos(a), sepse é definida como “infecção com disfunção orgânica”. Referente a utilização de escores na avaliação do paciente, 69.7% afirmaram que utilizam o SIRS e 77.6% utilizam o qSOFA. Com relação aos marcadores utilizados para avaliar disfunção orgânica, 96.1% dos médicos relataram utilizar o nível de consciência como marcador, seguido por “Hipotensão” e “Lactato” com 92.1%. Referente ao tratamento do paciente séptico, 100% dos médicos(a) relataram que já utilizaram “Antibióticos” e “Reposição volêmica” em suas práticas clínicas. Ainda sobre o tratamento, 57.9% dos profissionais relataram conhecer os bundles da sepse. CONCLUSÃO: Ao analisar os métodos diagnósticos e terapêuticos dos médicos que trabalham na unidade de referência proposta, foi identificado uma preferência em parcela desses profissionais em relação à utilização do qSOFA como triagem em detrimento de outros scores, o que vai de encontro a literatura atual, que preconiza o uso de escalas mais sensíveis, como o SIRS. Há também uma dificuldade em parte desses médicos na identificação dos bundles de tratamento da sepse. Apesar desses fatores, ainda é possível afirmar que existe uma aproximação com as diretrizes vigentes e os principais protocolos adaptados para a realidade da América Latina.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.subjectTraumapt_BR
dc.subjectMétodos Diagnósticospt_BR
dc.subjectMétodos Terapêuticospt_BR
dc.titleSepse e trauma: descrição dos métodos diagnósticos e terapêuticos em hospital referência do interior da Bahiapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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